segunda-feira, 13 de junho de 2011

Musica cantada pela queima do batel

Lá vai o batel a arder,
«Como manda a tradição»;
E à volta, em grande prazer,
Canta e dança a multidão.
De repente, e com surpresa,
Rebenta o «fogo» da chama!
- Quadro de intensa beleza
Que as almas todas inflama!
Arde o «fogo», arde o batel,
Num sentido bem profundo;
Ficam cinzas em tropel,
Como aconteçe no mundo...
É a saudade perene
Dos primitivos amores.
- É a alma da luta infrene!
- É a alma dos pescadores!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Parque Municipal Carlos Hidalgo Loureiro

...antigamente...
                                                          


A Câmara Municipal do Montijo, liderada por Maria Amélia Antunes, tem tido o maior cuidado na conservação e melhoramento do parque. Por isso todos os Municípios do Montijo e as pessoas que nos visitam gostam do nosso parque. É Inevitável!!!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

História do GP Batucando



O grupo de percussão batucando foi criado em 2006,mas só teve a sua primeira actuação em 2007.No início este grupo tinha algums elementos a tocar em baldes e alguidares porque não havia instrumentos suficientes. Mas isso não foi motivo para que as actuações e ensaios parassem.
Actualmente este grupo tem cerca de 20 caixas especiais, 10 Timbalões especiais, 10 bombos especiais, 6 caixas tradicionais, 6 timbalões tradicionais, 6 bombos tradicionais e 1 surdo.
As músicas que este grupo toca são:
*O aquecimento;
*O chula/contra-chula;
*O sari;
*O paparazzi;
*O malhão/contra-malhão
*O silêncio/apito;
*O “O”;
*O vira;
inacreditavel*
O Entre muitas outras músicas.


Trabalho realizado por:
Célio Pinheiro 
Rubem Oliveira

Aldeia Aldegalega do Montijo

A Cidade de Montijo, outrora Vila de Aldeia Galega ou Aldegalega do Ribatejo, bem localizada geograficamente, à beira do rio Tejo, sempre viveu em função do rio. Povoação antiquíssima, remontando os seus primeiros registos ao século XII, quando, sendo apenas constituída por coutos e herdades, foi doada por D. Sancho I (em 1186) aos cavaleiros da Ordem de S. Tiago de Espada (doação que incluía o Castelo de Palmela e o território entre o Tejo e o Sado).

As condições naturais da região foram favoráveis à presença humana desde o Período do Paleolítico, como comprovam alguns achados arqueológicos encontrados entre Montijo e o território da Base Aérea n.º 6.





População em 1527

Vila de Aldeia Galega ...... 319 pessoas
Sarilhos ......................... 184 pessoas
Outros Povoados .............. 44 pessoas
Quintas ........................... 40 pessoas

Devido ao aumento populacional registado, tanto em Aldeia Galega como em Alcochete, em 21 de Janeiro de 1574 foi concretizada demarcação, dos limites destes dois concelhos.





No que respeita à freguesia de Sarilhos Grandes, parece que já existia em 1500, anexada à Freguesia do Espirito Santo de Aldeia Galega, sendo a continuação de uma pequena povoação ribeirinha ligada à extracção do sal e aos moinhos de maré (actividades já existentes em 1304).

Em 1768 registava 77 fogos; em 1883, 163 fogos e 797 pessoas; em 1890, 174 fogos e 799 pessoas.

A população antiga constava, em geral, de "jornaleiros malteses e ratinhos" (trabalhadores da Beira) em serviço nas quintas que rodeavam a povoação.

No final do século XIX, a freguesia registava como actividades económicas a agricultura, a vitivinicultura, o comércio, a indústria e transporte de mercadorias.

Já no século XX, a freguesia possuía várias unidades industriais e de comércio e serviços, e produzia muita cortiça, azeite e outros produtos agro-pecuários.







Trabalho realizado por:
Paulo Evangelista
Maksim Alexandre
Pedro Silva 

segunda-feira, 23 de maio de 2011

MUSEU MUNICIPAL DO MONTIJO



O museu do Montijo possui de momento um serviço educativo, há visitas guiadas e está em vias de instalação uma pequena loja. Tem uma pequena sala para exposições temporárias subordinadas a temática variada cuja utilização está sujeita a uma calendarização anual. A nível de acessos o museu encontra-se situado no centro da cidade sendo de fácil acesso a pé, bem como por qualquer 


outro tipo de transporte.
Referências:
O Museu Municipal de Montijo encontra-se instalado num belo edifício romântico, construído em 1875, para residência da família de Domingos Tavares, mais tarde família Tavares Mora, devido ao casamento de uma filha do fundador da casa com um membro da família Mora.
Após ter sido adquirido pela Câmara Municipal de Montijo, foi adaptado a Biblioteca, composta inicialmente pelo legado de Manuel Geraldes da Silva, funcionou neste edifício de 1985 a 1993, tendo então passado para a antiga Casa dos Magistrados.
A exposição permanente integra objectos que a Câmara já possuía, tendo outros sido adquiridos e recolhidos, especialmente para este fim. Convém salientar que houve, também doações e empréstimos de algumas peças.

Pesquisa realizada por : Ivo Brites, Sónia Ferreira

PATRIMÓNIO ARQUEOLÓGICO DO MONTIJO

               
            Os vestígios arqueológicos mais antigos encontrados no Concelho do Montijo localizam-se no território da Base Aérea nº6 e nas margens da ribeira de Canha. Nesses lugares foram feitas recolhas de superfície em diferentes épocas e conseguiram obter alguns utensílios do Paleolítico Inferior e do Paleolítico Médio. O período do Neolítico não se encontra bem definido no Concelho excepto alguns vestígios na Atalaia e na zona de Canha, onde se encontraram monumentos Megalíticos do tipo cista.
            Há vários vestígios da época Romana, na região de Canha. Nessa zona recolheram-se fragmentos cerâmicos, materiais de construção e fragmentos de mosaico do séc. III. Da baixa Idade Média existem duas estrelas discóides em calcário, que serviam de cabeceiras de sepulturas e são provenientes da Igreja de Nossa Senhora da Oliveira de Canha.
            Têm-se realizado sondagens na zona urbana do Montijo e encontraram-se alguns materiais de uso quotidiano da Idade moderna, nomeadamente loiça vidrada, cerâmica comum e faiança.

Pesquisa realizada por:
João Lagoa
Maria Francisca

segunda-feira, 16 de maio de 2011

FESTAS POPULARES DE SÃO PEDRO

Durante as festas, a Igreja tornou-se um local de grande importância. Daqui deslocam a imagem do santo da comunidade da cidade de Montijo que é S. PEDRO.

A 29 de Junho, dia de S. Pedro, está destacado a procissão fluvial, acrescentada mais tarde às festividades, onde várias embarcações de pesca engalanadas escoltam uma principal que transporta a imagem do S. Pedro da ponta do Montijo (na base aérea n.º6) até ao antigo cais da cidade (Cais das Faluas), e termina o cortejo na Igreja do Espírito Santo.

A 30 de Junho, dia de S. Marçal, de manhã, junto à capela do Senhor Jesus dos Aflitos na Quinta do Saldanha, dá-se um ritual que se chama “lavagem” da classe piscatória (povo) seguindo-se de içar as bandeiras com  imagem de S. Pedro.

A Ermida de Nosso Senhor Jesus dos Aflitos integrada na Quinta do Saldanha é um edifício do séc. XVIII, e que tinha uma função muito importante para os pescadores que aí viviam em auxílio, bem como a todos os viajantes que faziam desta, um local de abrigo.

No entanto, a imagem de Nosso Senhor Jesus dos Aflitos é, ainda hoje, é muito popular, sobretudo por parte dos pescadores, tanto que no dia de São Marçal, 30 de Junho, se realiza a cerimónia da “Lavagem” junto da Ermida, é um ritual que remete a antigos banhos purificadores.

Pesquisa realizada por:
Cláudio Gomes
Nelson Faria
Pedro Estronca