Lá vai o batel a arder,
«Como manda a tradição»;
E à volta, em grande prazer,
Canta e dança a multidão.
De repente, e com surpresa,
Rebenta o «fogo» da chama!
- Quadro de intensa beleza
Que as almas todas inflama!
Arde o «fogo», arde o batel,
Num sentido bem profundo;
Ficam cinzas em tropel,
Como aconteçe no mundo...
É a saudade perene
Dos primitivos amores.
- É a alma da luta infrene!
- É a alma dos pescadores!
«Como manda a tradição»;
E à volta, em grande prazer,
Canta e dança a multidão.
De repente, e com surpresa,
Rebenta o «fogo» da chama!
- Quadro de intensa beleza
Que as almas todas inflama!
Arde o «fogo», arde o batel,
Num sentido bem profundo;
Ficam cinzas em tropel,
Como aconteçe no mundo...
É a saudade perene
Dos primitivos amores.
- É a alma da luta infrene!
- É a alma dos pescadores!